PET Fonoaudiologia Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de São Paulo
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Seminários Avançados e Reuniões Clínicas – 2019

Disfagia Orofaríngea: O papel da fonoaudiologia

Apresentação: PETianas Amanda Herrera Fahra e Denicia Stefane Rodrigues Queiroz

Orientadora: Profa. Dra. Giédre Berretin-Félix

O termo disfagia é definido com um sintoma relacionado com alterações no ato de deglutir, dificultando ou impedindo a ingestão oral eficiente, confortável e segura. Esse sintoma provém de uma doença de base que pode ser neurológica, mecânica ou psicogênica, sendo acompanhada com alterações importantes na área de alimentação, deglutição e saúde geral.

Para identificar a presença da disfagia orofaríngea, a avaliação fonoaudiológica inicia com a anamnese para identificar quem é o paciente e sua queixa, em seguida é realizada a avaliação clínica direcionada para aspectos posturais, comunicativos, vocais, alimentícios e do sistema oromiofuncional. Além disso, é realizado práticas de ausculta cervical e exames complementares como a videofluoroscopia, endoscopia ou a eletromiografia de superfície.

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Atuação prática na estimulação do Processamento Fonológico

Apresentação: PETianas Maria Júlia Volpe e Yasmin Pietra Muniz

Orientadora: Profa. Dra. Aline Roberta Aceituno da Costa

O Processamento Fonológico está compreendido no Processamento Auditivo e corresponde ao repertório de fonemas e sua percepção, produção e organização. O PF abrange três grandes habilidades: Consciência Fonológica – habilidade de reflexão, percepção e manipulação dos sons da língua, analisando e sintetizando fonemas em relação às palavras, bem como explorando rima, aliteração, consciência de palavras, silábica e de fonemas; Memória de Trabalho Fonológica – sistema de armazenamento breve e limitado das informações verbais ou sonoras em código fonológico e Acesso ao Léxico – resgate de representações fonológicas na memória de longo prazo, como na nomeação de figuras. Sendo assim, o PF é precursor das habilidades de leitura e escrita, cuja falta de estimulação contribui, muitas vezes, para o fracasso escolar.

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Projeto FOB USP em Rondônia

Apresentação: PETianos Gabriel Thomazini e Letícia Costa

Orientadora: Profa. Dra. Magali de Lourdes Caldana

O Projeto FOB USP em Rondônia é projeto de extensão universitária da Faculdade de Odontologia de Bauru, que leva atendimento fonoaudiológico e odontológico para a população da cidade de Monte Negro e para a população Ribeirão de Calama.

As ações acontecem desde 2002, quando começaram os atendimentos em Monte negro e posteriormente, em 2013, foram iniciados os atendimentos a população de Calama.

Por se tratar de um projeto de extensão universitária, seu intuito é viabilizar a relação transformadora entre a Universidade e Sociedade, proporcionando ao aluno de graduação uma experiencia que une, realidade, aprendizagem e pesquisa, além de oportunizar o trabalho em equipe, o raciocínio clínico e as habilidades de trabalhar frente a condições desafiadoras, de forma ética e responsável.

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Comportamento comunicativo e Psiquismo nos transtornos mentais

Apresentação: PETianos Amábile Beatriz Leal e Giovanna Franco

Orientadora: Fga. Ma. Gessyka Gomes Marcandal

Há uma correlação entre os transtornos mentais e alterações nas habilidades cognitivas, comunicativas e linguísticas. A esquizofrenia é uma síndrome heterogênea, que leva em conta como fatores de riscos, segundo o DSM V, fatores ambientais, fisiológicos e genéticos. Para receber esse diagnóstico, há diversos critérios que o indivíduo precisa se enquadrar. O início pode ser abrupto ou insidioso, acometendo mais frequentemente ao final da adolescência e em meados dos 30 anos.

O comportamento comunicativo desse indivíduo não se deve apenas a “fala estranha” mas também em sua pragmática. O fonoaudiólogo é o responsável por atender clinicamente, realizar um programa de intervenção e ter uma atuação interdisciplinar, a fim de promover a inserção desse paciente novamente nas relações sociais, reinserindo esse indivíduo na sociedade.

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Audiologia Educacional: Um convite à criatividade

Apresentação: PETianas Giulia Ito Silva e Júlia Carraro Maia

Orientadora: Profa. Dra. Natália Barreto Frederigue Lopes

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Linguagem Escrita: Uma perspectiva da área do design

Apresentação: PETianas Denicia Stefane Rodrigues Queiroz e Isabela da Silva Horita, Graduanda Amanda Rodrigues e Mestranda Bianca Antonelli

Orientadora: Profa. Dra. Patrícia Abreu Pinheiro Crenitte

O desenvolvimento da linguagem depende das oportunidades oferecidas pelo meio na qual a criança está inserida. Sendo que no ambiente escolar, o aspecto oral é aperfeiçoado e o escrito é iniciado e adquirido, necessitando de habilidades básicas do processamento fonológico, a consciência fonológica, memória de trabalho e acesso ao léxico.

Essa aquisição pode ter alterações que vão desde dificuldades escolares até distúrbios de aprendizagem como dislexia, discalculia e disortografia. Cabe ao fonoaudiólogo identificar qual a alteração por meio da anamnese detalhada e avaliações específicas, e intervir em conjunto com os responsáveis pela criança e sua escola.

E nesse âmbito insere-se a importância da área do design para que essas ações fonoaudiológicas sejam aproveitadas e efetivas. Aspectos como coloração e tamanho de letra, espaço em que o texto e figuras serão inseridas, e outras características que melhoram a leitura e experiência do usuário, pensando em proporcionar melhor qualidade de vida e solucionar problemas.

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Relato de um caso: Desafio na adaptação de AASI's

Apresentação: PETianas Isabela Horita e Letícia Costa

Orientadora: Profa. Dra. Deborah Viviane Ferrari 

Dentre todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz o maior impacto no processo de comunicação. Além das dificuldades auditivas, o paciente ainda apresenta limitação das suas atividades e restrição de participação. Para a maioria das perdas auditivas neurossensoriais a adaptação do AASI (Aparelho de amplificação sonora individual) é um dos únicos recursos que pode ser utilizado na intervenção fonoaudiológica.

O processo de adaptação das próteses auditivas é uma das etapas do processo de reabilitação auditiva, que é complexo e engloba diversas etapas, como a seleção e a verificação do desempenho do aparelho auditivo. Durante esse processo é muito importante ficar atento as respostas emitidas pelo paciente e não somente se ater aos resultados obtidos pelas medidas com microfone sonda. Nesse seminário apresentamos um caso de perda auditiva que a priori era simplesmente uma perda neurossensorial, e que durante o processo de adaptação se mostrou desafiador para os fonoaudiólogos, que tiveram um olhar aguçado para as respostas da paciente e lhe proporcionaram um bom processo de reabilitação auditiva.

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Amamentação em bebês com fissura labiopalatina

Apresentação: PETianas Amábile Beatriz Leal e Maria Júlia Volpe

Orientadora: Dra. Rosana Prado Prado de Oliveira

A amamentação exclusiva, preconizada até o 6º mês de vida, possui importância emocional, nutricional e de proteção à criança, com benefícios à saúde da mulher, além de favorecer maturação e crescimento craniofacial de ossos e músculos, permitindo o bom desenvolvimento das funções estomatognáticas.

No caso dos bebês com Fissura Labiopalatina, o próprio recém-nascido realiza adaptações às condições anatômicas, de forma reflexa. No entanto, a fim de garantir uma mamada mais efetiva e prazerosa, o fonoaudiólogo apresenta importante papel nas adaptações externas, como em adequações posturais e estratégias facilitadoras durante a alimentação, além de ordenha e oferecimento do leite em uma chuca, ajustando bico e furo utilizados a fim de permitir maciez e gotejamento do leite.

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Disfagia pediátrica em bebês com malformações craniofaciais

Apresentação: PETianas Andressa da Costa Salgueiro e Beatriz Giuliano de Oliveira

Orientadora: Dra Rosana Prado de Oliveira

A disfagia é um sintoma frequente nas doenças que acometem o trato digestório superior, ocorre devido à dificuldade ou alteração no ato da deglutição. Provocando complicações no sistema respiratório, no estado nutricional e no equilíbrio hídrico, além de interferir na segurança, efetividade e conforto do processo alimentar.

Nas malformações craniofaciais ocorrem alterações nas funções estomatognáticas e na biomecânica da deglutição, interferindo na efetividade e segurança da deglutição. Nas fissuras labiopalatinas, os bebês desenvolvem a sucção adaptada às condições anatômicas antes das cirurgias primárias (Queiloplastia e a palatoplastia), apresentando tempo de mamada aumentado, falta de pressão intraoral e regurgitação, dependendo da expansão e gravidade da fissura. Na sequência de Robin, a dificuldade de se alimentar é decorrente do retroposicionamento lingual que prejudica a fase oral, dificultando a sucção e a propulsão (impactando a fase faríngea), além da dificuldade respiratória que leva em geral à incoordenação sucção, deglutição e respiração (Silva, Rosa e Zen, 2018).

A contribuição do tratamento fonoaudiológico refere-se em diminuir as taxas de complicações clínicas relacionadas à disfunção, reduzindo o tempo de internação e a taxa de re-internações por pneumonia aspirativa (Pimentel, 2009).É imprescindível ter conhecimento das características da biomecânica da deglutição e do impacto das anomalias craniofaciais para a definição do prognóstico, planejamento terapêutico, desenvolvimento de programas de orientação aos cuidadores e promoção da saúde (Oliveira, 2018)